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segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Que é: Color Blocking


O termo color blocking é utilizado para definir a tendência de combinar cores contrastantes em uma mesma produção. A tendência que vez ou outra é vista pelas passarelas do mundo esteve bastante em voga no verão passado e promete voltar no próximo. Visto com dúvida por muita gente, há quem ame e quem odeie o color blocking, mas o fato é que dá para fazer composições interessantes e indiscutivelmente alegres com ele. 
O Sejamos Chiques é sempre da opinião de que para dizer que não gosta de alguma coisa, com propriedade é preciso antes experimentar. Por isso fizemos uma seleção de looks baseados na tendência para, quem sabe, inspirar a mulher chiquérrima que existe em você. Observemos atentamente:


Foto: Google Images

Foto: Google Images

Foto: Google Images

Foto: Google Images



Para adotar o color blocking no dia-a-dia a única recomendação é que se esqueça as estampas e as modelagens complexas. Prefira sempre as peças mais discretas e comportadas, já que as cores é quem devem chamar a atenção na produção.


O Sejamos Chiques (como sempre) quer saber a sua opinião. Deixe para a gente um comentário nos dizendo o que você acha do color blocking.




domingo, 8 de julho de 2012

Como ficar chique usando o Peplum?

Uma das tendências que mais apareceram nas passarelas nacionais e internacionais dessas últimas temporadas foi o peplum. Para as chiques que ainda não sabem: o peplum é um detalhe aplicado entre as regiões da cintura e do quadril, geralmente em forma de babado. Visto com frequência na vestimenta das mulheres dos séculos XVIII e XIX, o detalhe foi reinventado por Dior na década de 50 como integrante do seu New Look (confira aqui), sendo atualmente um dos ícones do estilo retrô.
Muito feminino e delicado, o peplum pode ser tanto um aliado do seu visual como um vilão. Por isso, o Sejamos Chiques elaborou algumas dicas preciosas para você aproveitar o que esse detalhe tem de melhor. Anotemos:



Fotos: Google Images


- O babado agrega volume à silhueta. Portanto, se você está acima do peso ou possui quadril avantajado, esqueça o peplum. Existe uma infinidade de acessórios para você incrementar os seus looks e você definitivamente não precisa deste.

Fotos: Google Images


- Ainda com relação à silhueta é preciso saber equilibrar as proporções. Nada de modelagens amplas ou mangas bufantes. Opte sempre por cortes e modelagens ajustadas; o volume deve ser exclusivamente do peplum.

Fotos: Google Images


- Não é regra, mas mistura de cores e uso de estampas deve ser usado com cuidado em looks com peplum. Em geral, o detalhe veste melhor em um visual monocromático. Caso você queira uma produção colorida ou estampada, certifique-se de que tais cores e/ou estampas não contribuam para agregar ainda mais volume à produção.

Fotos: Google Images


- O peplum é um detalhe tipicamente romântico-sensual. Por isso, muita cautela ao combiná-lo com decotes e comprimentos micro. Pode ficar extremamente vulgar.

Fotos: Google Images


- Tem quadril estreito? Barriguinha saliente (ênfase no sufixo -INHA)? Corpo no formato triângulo invertido (ombros mais largos que o quadril)? Nesses casos você pode abusar do peplum. Ele vai ajudar a equilibrar a silhueta e afinar consideravelmente a sua cintura.




O Sejamos Chiques adora saber a sua opinião. Você gosta de peplum? Deixe-nos a sua opinião nos comentários.



Saiba mais sobre a Gucci: a síntese do luxo italiano


Vestidos deslumbrantes. Alguns com decotes provocativos. Perfumes com aromas exóticos e inconfundíveis. Sapatos clássicos com ares modernos. Bolsas que são carregadas por lindas e famosas mulheres nos quatro cantos do mundo. Celebridades, escândalos, enormes fortunas e muito glamour sempre foram associados ao nome GUCCI, marca que mais sintetiza a elegância italiana no mercado de luxo.




Foto: Google Images


Guccio Gucci, filho de um artesão de origem humilde, adquiriu bom gosto e elegância encantando-se com o luxo das malas com brasões das famílias nobres enquanto trabalhava como ascensorista e posteriormente Maitrê no famoso e requintado hotel Savoy de Londres na virada do século 19. Em 1921, depois de seu retorno para cidade de Florença, abriu uma pequena loja com um capital de 30 mil liras, com o intuito de vender acessórios de viagem (malas e valises de luxo), feitos artesanalmente pelos melhores artesões da cidade, incluindo membros da própria família.



O fundador Guccio Gucci em frente à sua primeira loja. Foto: Google Images


A alta burguesia e a nobreza florentina logo reconheceu a excelência e originalidade dos produtos e em pouco tempo a marca superou os limites da cidade, impondo-se como uma das mais conhecidas entre a elite do país. Nos anos 30, a empresa passou a conquistar uma sofisticada clientela internacional em função de suas coleções exclusivas de bolsas, luvas, sapatos e cintos. Necessitando expandir seu negócio, que agora fabricava também malas de mão, a empresa mudou-se para um lugar maior em Lungarno Guicciardini em 1937.


A família Gucci nos tempos áureos da grife. Foto: Google Images


Com o grande sucesso de seu negócio e clientes famosos, a marca abriu sua primeira loja na cidade de Roma em 1938 no requintado endereço da Via Condotti. No ano seguinte seus filhos, Aldo, Vasco e Ugo, ingressaram no negócio. Em 1947, a GUCCI lançou no mercado o que viria a se tornar um ícone da marca: a bolsa com alça de bambu. Somente no final desta década a GUCCI adotou oficialmente o logotipo GG, que continha duas letras G, uma normal e outra invertida, entrelaçadas. O novo logotipo começou aparecer em todas as bolsas e malas da marca, dando um ar mais aristocrático aos produtos. Pouco tempo depois, outro filho do estilista, Rodolfo, ingressou na empresa e abriu uma loja na cidade de Milão em 1951. Dois anos mais tarde falecia o fundador da empresa. Neste mesmo ano seus filhos, Aldo e Rodolfo, abriram uma loja na cidade de Nova York, onde as celebradas estrelas de Hollywood contribuíram e muito para que a marca florentina brilhasse nas capitais do luxo de todo o mundo; seguida de unidades na Philadephia, San Francisco, Beverly Hills e Palm Beach, dando início à internacionalização da marca GUCCI.


Dois dos ícones da marca: a bolsa com alça de bambu e o mocassim com fivela de metal. Foto: Google Images

Ainda nesta década a marca lançou outro ícone, o mocassim com fivela de metal, que se tornou um dos principais produtos da GUCCI, além da assinatura verde e vermelha que se tornou um dos principais símbolos de identificação da marca no mundo. Nesta época, celebridades como Sofia Loren, Ingrid Bergman, John Kennedy e sua então esposa Jaqueline Kennedy eram alguns dos fiéis clientes da marca. Essas celebridades eram constantemente fotografadas portando artigos clássicos da marca, como a bolsa de couro com alça de bambu ou o mocassim com bridão. 


Celebridades usando Gucci. Foto: Google Images


Na década seguinte a empresa já vendia seus produtos em lojas próprias nas cidades de Londres (inaugurada em 1967, sendo a primeira na Europa fora da Itália), Paris, Tóquio (1971), Chicago e Hong Kong. Grace Kelly, Peter Sellers e Audrey Hepburn contribuíram para que a marca se tornasse sinônimo de bom gosto e sofisticação na badalada Hollywood, ganhando inúmeros adeptos entre as estrelas do cinema mundial.


O estilista Tom Ford que foi o responsável pela reascensão da marca. Foto: Google Images


Em 2000 a empresa pertencia a um grupo de acionistas, entre eles Bernard Arnault (dono do grupo de luxo LVMH) e François Pinault (atual dono do grupo PPR). Embora Arnault quisesse aumentar suas ações para ter mais controle sobre a empresa, Del Sole e Ford conseguiram privilegiar Pinault, que através de negociações meio que impostas, foi aumentando seu capital até tornar-se o único proprietário da GUCCI em 2004. 


Frida Giannini, a atual diretora da marca. Foto: Google Images


No mesmo ano, Del Sole e Ford saíram da empresa e a estilista de ascendência romena Frida Gianini passou a responder pela direção de criação da marca. Com dinheiro em caixa e criatividade de sobra, a GUCCI voltou aos editoriais de moda e às capas das revistas de negócios. Foi a mais retumbante volta por cima da moda internacional, criando uma tendência no mercado do luxo. 
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Este texto foi compilado e adaptado para este blog a partir do texto encontrado no endereço http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/06/gucci-exclusividades-luxuosas.html



O que teve de chique na Francal 2012?

Aconteceu em São Paulo do dia 24 a 29 de junho a Francal, feira internacional do setor calçadista responsável por apresentar as tendências da moda para a próxima estação. Mesmo a moda estando  atualmente muito democrática, permitindo o uso de inúmeras possibilidades de modelos e cores de sapatos, a feira mostrou as apostas dos fabricantes nacionais para o verão 2012/2013 que prometem dominar os pés das chiques mais antenadas. O Sejamos Chiques te apresenta agora as tendências mais vistas por lá para você já ir se preparando para a próxima estação. Confiramos:

Color Blocking

Foto: Biofoto

Tendência que já antecipamos AQUI, o color blocking, e as cores de maneira geral serão presença constante nos calçados da estação. Definitivamente, o verão 2012/2013 será colorido e alegre.


Candy Colors

Foto: Biofoto


Para você, chique, que não se familiariza muito com o color blocking e prefere algo mais discreto, as candy colors ou tons de sorvete, ou mesmo mais comumente conhecidos, tons pastéis, também vão marcar a estação com sua influência romântica-retrô.


Azul Klein

Foto: Biofoto

Considerada "A" cor da estação, a intensa tonalidade de azul criada e patenteada pelo artista plástico francês Yves Klein é o must have do verão. 


Fluo

Foto: Biofoto


Seguindo a tendência esportiva inspirada pelos jogos olímpicos, os tons fluo que referenciam as roupas de ginástica darão ainda mais cor e vibração para os pés femininos.


Motivos Étnicos

Foto: Google Images

Além das estampas e cores tribais viu-se também técnicas artesanais combinadas com materiais rústicos como a madeira, cortiça e ráfia. Mais cores para os pés! (Não sabe como usar o estilo étnico? Confira AQUI)


Metalizados e Espelhados

Foto: Google Images

Agora o brilho não é mais privilégio dos dourados e prateados: todas as cores ganharam esse efeito espelhado que antes só os metalizados possuíam. E engana-se quem pensa que o uso é restrito ao período noturno ou para as ocasiões formais. Pode abusar.


Glitter

Foto: Google Images

Reafirmando a grande tendência de cores e brilho, os calçados com aplicações de glitter, bem a cara dos anos 70, também serão sucesso.


Spikes

Foto: Google Images

Elemento característico do estilo rocker (ainda não conhece? Confira AQUI), os spikes, aplicações pontudas de metal ganharam os mais diversos modelos de sapatos. É glamour para ninguém botar defeito.


Sneakers com Salto

Foto: Google Images

Outra tendência já antecipada AQUI, os tênis com salto, em especial, os modelos com salto anabela embutido criados pela francesa Isabel Marant que já estão nos pés das mais fashionistas, continuarão com tudo no verão.


Cap Toes

Foto: Biofoto


Quem acompanha o blog sabe que já comentamos AQUI sobre essa tendência chiquérrima dos cap toes, que pelo jeito ainda vai ficar um bom tempo entre nós. Abuse deles.


Parte dessas tendências também poderão ser conferidas em acessórios como bolsas e cintos, que ajudam os sapatos a complementar e dar graça aos nossos looks. Lembrando que as tendências servem somente para orientar o nosso estilo pessoal, e que uma mulher chique de verdade não precisa seguir a moda à risca para ficar bem vestida. Agora que você já sabe quais são as apostas para o verão, invista naquilo que mais combina com você e seja chique!



Deixe para nós a sua opinião nos comentários. O Sejamos Chiques adora saber a sua opinião!




sábado, 7 de julho de 2012

Saiba mais sobre a Louis Vuitton: a grife das bolsas lendárias

Tudo começou em 1851, quando para cada viagem do imperador francês Napoleão III, era trazido ao Palais des Tuilleries um jovem aprendiz de maleiro para embalar a bagagem da imperatriz Eugênia. O rapaz chamava-se Louis Vuitton, um suíço criado em Paris e filho de um marceneiro, que em 1854 fundou a MAISON LOUIS VUITTON MALLETIER na Rua Neuve-des-Capucines, no centro da capital francesa, próximo à famosa Place Vendôme. 

A família Vuitton e os empregados do atelier em 1888. Foto: Arquivos Louis Vuitton 


E mesmo depois de aberta a loja, ele ainda produzia sob encomenda produtos exclusivos e únicos, como um baú que virava cama, sob solicitação de um explorador europeu; outro baú que virava charrete, para um viajante muito especial; e ainda, um baú flutuante para os praticantes de balonismo que volta e meia caíam no mar. No ano seguinte, a Maison transferiu a oficina e a residência familiar para a pequena cidade de Asnières-sur-Seine, localizada cerca de 30 quilômetros de Paris. Desta forma, a produção estaria mais próxima dos fornecedores da madeira que servia de estrutura para as malas. Além disso, a empresa aproveitaria do transporte fluvial para o escoamento de sua produção. 

Baú antigo já com os monogramas. Foto: Arquivos Louis Vuitton


Pouco tempo depois, em 1858, ele criou as primeiras malles plates, um novo formato de baú (com tampa reta, diferentemente do utilizado na época, com tampa abaulada para permitir o escoamento da água da chuva, leve e à prova d’água), que facilitava a arrumação nos porões dos navios e o empilhamento nos trens, e o revestiu com sua assinatura em cinza. Tudo para atender às madames da época que viajavam de navio e precisavam de uma mala que pudesse ao mesmo tempo transportar de tudo e com muita classe. 


À esquerda, uma coleção de malas da década de 20. À direita, uma releitura da década de 70. Foto: Arquivos Louis Vuitton



O material utilizado era sempre o mesmo: madeira, zinco, cobre e lonas impermeáveis. A ferramenta: seu apuro artesanal que cativou muitos ricos e nobres da época. Com o crescimento da empresa e a divulgação da marca ao redor do mundo, Georges Vuitton, filho de Louis, uniu-se ao pai a partir de 1870 para a abertura de novas lojas fora de seu país de origem, que aconteceria somente quinze anos depois. 
Em 1876, a empresa teve que tomar sua primeira atitude em relação às imitações, mudando sua já famosa lona cinza do modelo Trianon para as listras beges e marrons. O posicionamento da marca em relação à viagem era tal que foram criados produtos sob encomenda para esse fim: a “mala-cama”, em 1879; a “mala-secretária”; a mala de sapatos; as famosas caixas de chapéus; e os reboques de camping.



Logotipo da marca. O monograma com as letras L & V que estampam boa parte de suas bolsas e malas está entre os mais icônicos do mundo fashion. Foto: Google Images  


Georges Vuitton herda o poder criativo do pai e continua a inovação da marca ao criar, em 1888, como forma de boicotar as imitações, de uma nova impressão batizada de “Damier” em marrom e bege trazendo a inscrição “marque L. Vuitton déposée”, ou seja, marca registrada Louis Vuitton. Foi em vão. A primeira utilização dos tradicionais monogramas das letras LV, granulados e nas cores marrom e bege, juntamente com símbolos que reproduziam flores, que hoje é a marca registrada da LOUIS VUITTON, aconteceu somente em 1896 quando Georges, filho de Louis, que morreu três anos antes, mais uma vez tentava diferenciar seus produtos das inúmeras imitações que eram produzidas na época. Rapidamente, os baús e malas com monogramas da marca caracterizavam as pessoas ricas e de bom gosto nas viagens de trens e navios. E, depois, nas primeiras classes dos aviões. Georges também foi responsável pela criação dos fechos invioláveis que equipavam os produtos.

Bolsas clássicas Louis Vuitton. Foto: Google Images


Até meados dos anos 80, a LOUIS VUITTON parecia fadada a vender bolsas clássicas para um público pequeno, porém muito fiel. Em 1987, o magnata francês Bernard Arnault comprou a grife da família Vuitton e, com ela, ergueu os pilares do LVMH (Louis Vuitton Moët Henessy), maior conglomerado de marcas de luxo do planeta. Em um mundo globalizado, enxergou o potencial que um nome com a tradição da LOUIS VUITTON teria entre um público ansioso por consumir luxo de qualidade.

Modelos contemporâneos da Louis Vuitton. Foto: Google Images


Mas foi só em 1997 que Arnault contratou o estilista americano Marc Jacobs para renovar a LV e criar sua primeira coleção de roupas, além de sapatos, relógios e até jóias. Reconhecido nos Estados Unidos por sua modernidade, o estilista americano desembarcou em Paris como um quase desconhecido, mas mostrou a que veio logo na primeira temporada. Transformou as bolsas LV em coqueluche.

O estilista Marc Jacobs. Foto: Google Images


Os méritos de Marc Jacobs são reconhecidos por todos. Sob seu comando, a marca cresceu 80%. Há mais de 150 anos a LOUIS VUITTON conserva intacto o seu poder de atração, quer sobre as cabeças coroadas quer sobre as estrelas de Hollywood, de Cary Grant a Marlene Dietrich, de Sharon Stone a Jennifer Lopez. No segmento de malas, produto com o qual a tradicional marca iniciou sua escalada rumo ao sucesso, sua missão continua sendo fazer da viagem uma experiência pessoal e única. Mas sempre mantendo seus valores, que não mudaram desde o ano de sua criação: originalidade, espírito “avant-garde”, qualidade, “saber fazer” e paixão



Este texto foi compilado e adaptado para este blog a partir do texto encontrado no endereço http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/05/louis-vuitton-uma-lenda.html